A bênção da unidade

A bênção da unidade

Estudo Bíblicos sobre: "A bênção da unidde"
A bênção da unidade!
Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste e os amaste como igualmente me amaste.
(João 17.22, 23 – NVI)
O capítulo 17 de João traz a grande oração sacerdotal de Jesus pelos seus discípulos daqueles dias e por todos aqueles que viriam a crer no Senhor no futuro, ou seja, nós que estamos em Cristo. Sua grande ênfase reside na intercessão afirmativa sobre a unidade. É claro que sua sensibilidade aguçada o fez enxergar com profundidade que essa seria uma das áreas de maior desafio para os crentes ao longo dos séculos vindouros. Três aspectos dessa unidade se destacam:
A realidade da unidade (para que eles sejam um) – Em Cristo nos tornamos co-participantes da natureza divina (2 Pedro 1.4), conquanto muitos, nos tornamos um só corpo nele e membros uns dos outros (Romanos 12.5), unicamente um pão (1 Coríntios 10.17). Jesus não ora pelo mundo, mas pelos que lhe foram dados por Deus (João 17.9), ou seja, aqueles que receberam sua palavra, seu ensino e, particularmente, sua própria pessoa, conhecendo quem ele é, crendo e recebendo-o como Senhor e Salvador. Sendo mais claro, a unidade existe entre aqueles que foram verdadeiramente regenerados, nascidos de novo, não simplesmente pertencentes a uma mesma instituição. Entre estes, e somente para estes, Jesus estabeleceu uma unidade invisível, aproximados pelo sangue de Cristo e transformados em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz (Efésios 2.13-16). Queiramos, ou não, há somente um corpo e um Espírito, como também fomos chamados numa só esperança da nossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos (Efésios 4.4-6). Porque a unidade foi feita por Deus, não poderá ser destruída pelas pessoas. A unidade é uma realidade eterna!
O desafio da unidade (sejam levados à plena unidade) – Mesmo sendo um na essência, percebemos muitas divergências no que é periférico. Nasce, então, o sectarismo (remoção intencional de parte do todo) que implica em se deixar deliberadamente a comunidade maior e enveredar por um caminho de interesses específicos com outros que tenham pontos de vistas e gostos semelhantes aos nossos. Esse impulso sectário oferece a falsa e conveniente “comunidade” sem as dificuldades decorrentes de amar quem não aprovamos ou quem procuramos evitar, livrando-nos daquilo que não nos agrada, sejam ideias ou pessoas. No lugar de comunidades, formam-se clubes religiosos. Por essa razão, devemos nos esforçar diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Efésios 4.3), buscando intencionalmente falarmos todos a mesma coisa, sendo inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer (1 Coríntios 1.10), para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros (1 Coríntios 12.25).
O poder da unidade (para que o mundo saiba) – Cristo age na unidade e não no individualismo. Na unidade dos irmãos é onde o Senhor ordena a bênção (Salmo 133), na concordância pura de coração é onde as orações são respondidas (Mateus 18.18-20), na oração coesa e unida há plenitude do Espírito Santo (Atos 2.1-2), há encorajamento para o testemunho (Atos 4.24, 31), há manifestação de sinais e prodígios (Atos 5.12), há livramento e libertação (Filipenses 1.19), há manifestação de cura e perdão (Tiago 5.14-16). Por isso tudo e muito mais, a unidade tem o poder de mostrar a Face de Cristo.
Viver isoladamente é como um graveto fora da fogueira – em pouco tempo apagará. Vamos deixar de lado as pequenas diferenças do que não é essencial para viver na bênção da unidade do corpo de Cristo. Só assim desfrutaremos desde já do grande amor de Deus.
Fonte: IPILON

1 comentários:

Dirlei Benetti Swaizer disse...

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhariam e se protegeriam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, eles tornaram a se afastar uns dos outros, voltando assim a morrer congelados.
Precisavam fazer uma escolha urgentemente. Desapareceriam também da face da terra morrendo todos congelados, ou aceitavam os espinhos de seus semelhantes?
Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor um do outro.

Sobreviveram...

O melhor relacionamento não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.

"Aqueles que nos são mais próximos são os que mais machucamos."

Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. Colossenses 3:13

Abraço, Deus abençoe este maravilhoso dia que ele nos concedeu, pela Graça e Misericordia dos nossos pecados.

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